Jornal Olhos do Axé – O Jornal da Cultura e Religiosidade Afro-Brasileira com notícias, colunas e coberturas de fatos importantes para o meio. Defendendo a Liberdade Religiosa e acompanhando denuncias de casos de intolerância em nosso País. Colunistas especializados vão proporcionar ao leitor uma verdadeira viagem pela cultura e informação, visando sempre a difusão, sem distorção, e a preservação da identidade cultural do afro-descendente e dos adeptos dessa cultura e crença religiosa.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Aprovada, em carater experimental, as Políticas Afirmativas (cotas) na UFRJ
Mãe Sheila falando à mesa de Religiosos |
Debate Popular |
Além da Reflexão dos Religiosos, manifesto contou com uma apresentação teatral do produzida por integrantes da EDUCAFRO Rio (com participação especial do Dr. Tito, que foi convidado de surpresa para entrar em cena, e não fez feio no improviso; e debates de populares sobre assuntos a cerca do tema em questão.
O que é o Sistema de Seleção Unificada (SISU)?
Dr. Tito |
Frei Tatá e Mãe Sheila |
Alabê |
Trecho da peça apresentada pelos jovens da EDUCAFRO Rio:
sábado, 7 de agosto de 2010
ANALFABETISMO FUNCIONAL Preocupa Educadores. E a 10639, como aplicar? Quando teremos êxito?
Rafael faz parte dos 24% da população brasileira entre 15 e 24 anos, que cursam entre a 5ª e a 8ª série e que são considerados alfabetizados rudimentares. Ou seja, possuem sérios problemas de leitura, escrita e resolução de problemas de matemática. Os dados fazem parte do Indicador de Alfabetismo Funcional 2009, relatório desenvolvido pelo Instituto Paulo Montenegro, entidade ligada ao Ibope.
De acordo com o relatório, os índices de analfabetismo vêm caindo ao longo dos anos no país, entre a população de 15 a 64 anos. Se no biênio 2001/2002 a população de analfabetos funcionais era de 39%, essa porcentagem caiu para 28% em 2009, enquanto o número de alfabetizados aumentou de 61% em 2001/2002 para 72% em 2009. Apesar da melhora, especialistas garantem que esse número ainda está longe de ser considerado ideal.
"Os resultados do Ideb, divulgados nesta semana, estão aí para provar que, mesmo com a melhora geral, ainda temos resultados muito ruins, principalmente se considerarmos o Rio de Janeiro", afirma a pedagoga Aline Feijó. Segundo ela, para que a melhora neste quadro se acelere é necessário que sejam realizados investimentos maciços em educação de base. "Não é só uma questão do aluno saber ler, mas sim entender o que está lendo", explica.
Professor de Língua Portuguesa do Colégio Pedro II, Felipe Diogo também se mostra preocupado com a qualidade dos alunos que chegam ao Ensino Médio. Para ele, mesmo com o fim da aprovação automática, ainda vai demorar um bom tempo para que os alunos possam superar os danos causados por essa política educacional.
"Muitos alunos chegam ao Ensino Médio sem saber apreender o significado de um enunciado de prova. Como trabalhar escritores como Machado de Assis e José de Alencar com um aluno que completou o Ensino Fundamental sem saber interpretar um texto?", indaga.
Em entrevista concedida no mês de abril ao programa de rádio "Bom dia, ministro", Fernando Haddad, ministro da Educação, afirmou que o analfabetismo entre a população de 15 anos ou mais será erradicado no país até o ano de 2015. Haddad explicou que esta é a meta estabelecida pelo acordo de Dacar, Conferëncia Mundial de Educação realizada na capital senegalesa no ano de 2000 e que prevê a redução da taxa de analfabetismo para 6,7% nos próximos cinco anos.
Ainda sengundo o Inaf, 54% da população entre 15 e 64 anos que cursaram ate a 4ª série do Ensino Fundamental não são capazes de compreender informações contidas em textos longos ou resolver problemas de cálculo. Deste percentual, 10% são considerados analfabetos absolutos, ou seja, não sabem ler em escrever. Para Aline Feijó, a solução para este problema é investir em políticas públicas de qualidade, com a boa formação de professores, além de guarantir melhores salários aos profissionais da classe.
"Somente com um corpo docente bem preparado teremos condições de mudar esse quadro de analfabetismo funcional. Saber ler vai muito além de juntar sílabas e formar vogais e palavras. O aluno tem que saber o que está lendo, compreender o significado do texto, a informação que o autor quis passar através daquela mensagem. E se isso não for feito no ensino fundamental, a tendência é que a qualidade das escolas do Ensino Médio só piore", finaliza.
Censo 2010 - Considerações relativas a nossa Fé
Querida irmã, Querido irmão,
No Censo 2010, o quesito religião vai identificar com precisão a Fé de cada brasileiro/a.
A pergunta sobre religião está no “questionário amostra” e, por isso, não será respondida por todas as pessoas.
O IBGE já anotou mais de mil religiões e ramificações religiosas expressas no questionário. E, ao contrário do que muitos/as ainda pensam, a religião tem grande importância também para as políticas públicas. Ela é referência cultural, familiar e espiritual das pessoas. Saber qual religião de determinado grupo é uma forma de saber como o grupo vê o mundo; qual o seu grau de respeito pela natureza, pelo auto-desenvolvimento, qual seu estilo de vida, como compreende e trata os idosos e as crianças; como sente a importância do trabalho e, sobretudo, quais os pilares que sustentam o respeito a si mesmo a aos demais.
Conforme os documentos do IBGE, ao aplicar o questionário do Censo, o/a recenseador/a vai anotar exatamente a denominação religiosa citada pelo/a entrevistado/a. Assim, ao encerrar a coleta de dados, o IBGE vai ter em mãos uma relação com centenas de religiões ou cultos.*
Precisão na hora de responder
Não use termos genéricos
As centenas de religiões anotadas pelo IBGE se referem a religiões ou seitas e não a termos genéricos usados pelos adeptos.
Sabemos que muitas pessoas adeptas da Umbanda ou do Candomblé se consideram espíritas. Esta é uma denominação que o IBGE considera genérica, além de ser uma denominação que não nos aproxima da Religião que realmente professamos: Candomblé, Umbanda, Kardecismo.
Termos genéricos
Evite qualquer termo genérico, como “espírita”, pois não será registrado. E isso não é uma questão que diz respeito somente para nossa Fé. Termos como “católico”, “protestante”, “crente”, “evangélico”, e outros também são considerados genéricos e não serão registrados.
Acreditamos nos espíritos e somos espiritualistas, mas para o censo vamos responder de forma direta: Candomblé, Umbanda , Kardecismo.
Nossa atenção
Devemos estar atentos/as, pois o/a recenseador/a apenas anotam o que falamos. Eles/elas não podem interferir! Precisamos indicar tudo corretamente para que a anotação seja de forma correta.
Uma contribuição da ASPUC - Associação de Proteção aos Umbandistas e Candomblecistas do Brasil, pela visibilidade, reconhecimento e respeito à Fé que professamos.
> Fonte: páginas do site do IBGE.
> * Citação direta do artigo “Os números da fé no Brasil”, Revista “vou te contar- a revista do censo”, mai/jun 2010. p 26. 3º parágrafo. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/censo2010/download/revista/vtc16_web.pdf. Acesso em: 05 ago 2010.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
2ª PLENÁRIA DE ORGANIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DA III CAMINHADA EM DEFESA DA LIBERDADE RELIGIOSA - RJ
A primeira plenária aconteceu dia 15 de julho. Os principais temas abordados foram:
* Prestação de Contas, solicitando que, em caso de dívida de qualquer tipo, o indagante se dirija à instituição respectiva, que estará com toda a documentação referente. Salientou que a prestação de contas já obteve aprovação das contas públicas. Foi prestado conta das duas Caminhadas anteriores (2008 e 2009).
* Planejamento, enfatizando o esforço e a necessidade de colocarmos 150.000 pessoas na Avenida. Buscou contribuições, sugestões e críticas.
* Planejamento Visual
* Apoio da SEPPIR
OBJETIVOS PARA A CAMINHADA PARA 2010:
• Reforçar a percepção da sociedade sobre o conceito de liberdade religiosa
• Reafirmar a necessidade da real implantação do Plano Nacional de Combate à Intolerância
dentre outros assuntos referentes a organização do evento.
O Eu Tenho Fé! é um movimento sem fins lucrativos, coordenado pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) formado por diversas organizações religiosas, instituições estatais e vítimas de intolerância religiosa. Fundada em março de 2008, a CCIR se formou a partir da mobilização de religiosos em resposta a alguns acontecimentos sérios que ocorreram na cidade do Rio de Janeiro.
Serviço:
Segunda Plenária de Organização e Mobilização para a III Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa
Dia 13 de agosto de 2010 às 18:00h.
Na UERJ - Auditório 13
Maiores informaçoes - Comissão de Combate à Intolerância Religiosa
Tel: 22327077 / 92905933
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Paulo Franco
paulofrancorio@hotmail.com
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Estado de São Paulo assina Termo de Cooperação Técnica para aperfeiçoamento de questões raciais na Polícia Militar
A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania e a Secretaria de Segurança Pública assinaram as 16:00h desta quarta-feira (4), um Termo de Cooperação Técnica para o aperfeiçoamento de questões étnico-raciais no âmbito da Polícia Militar. O evento aconteceu na sede da Secretaria da Justiça com a presença dos secretários da Justiça, Ricardo Dias Leme, e da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto.
O termo de cooperação técnica permitirá que a Coordenação de Políticas para a População Negra e Indígena, da secretaria de Justiça, e o Comando Geral da Polícia Militar produzam seminários presenciais, cursos de videoconferências e web/intranet, e oficinas de sensibilização; além de instruir um Grupo de Trabalho Operativo (GTO) para a Polícia Militar.
A Iniciativa tem por objetivo subsidiar os servidores no reconhecimento da identidade plural, valores étnicos culturais existenciais no Estado, disseminar os princípios fundamentais e legislações para a criação de mecanismos institucionais de eliminação do preconceito, da discriminação étnico-racial e da intolerância religiosa, propiciando o pleno exercício da cidadania.
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Paulo Franco
paulofrancorio@hotmail.com
Religiões afrodescendentes recebem homenagem na ALESP
Babalorixá Jamil Rachid |
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Tamborzada: o rufar da cultura brasileira em cena
“Vamos montar em cena um grande terreiro que vai abrigar o sacro e o profano das culturas populares do Brasil. Cenografia, instalações, iluminação, figurinos, música ao vivo e muita dança, criarão um momento de artes integradas que pretendem sensibilizar as pessoas à identidade brasileira, com muita honra”, exalta Eleonora Gabriel, diretoa da Cia. Folclórica do Rio de Janeiro–UFRJ .
A Companhia Folclórica do Rio-UFRJ há 23 anos pesquisa expressões dançantes e musicais por todo país. É reconhecida, dentro e fora do Brasil, pela excelência na pesquisa da cultura brasileira. Integram seu repertório: Riojaneirices, acerca da cultura popular do Rio de Janeiro, Brasileirices, com várias manifestações brasileiras, Pelos mares da vida, sobre expressões tradicionais de brasileiros que vivem o mar, Natal Brasileiro, de reisados e pastoris nordestinos, Brasileirinho, sobre o folclore cotidiano e dentro da escola, Cem anos de frevo, em 2007, e Energia do Homem, coreografia para 723 pessoas de 13 danças populares brasileiras, na premiadíssima abertura do PAN 2007.
Ficha Técnica:
Direção Geral: Eleonora Gabriel | Direção Musical: Ronaldo Alves | Direção de Produção: Katia Iunes | Dançantes: Alex Costa, Alexandre Carvalho, Aline Sousa, Carla Giglio, Elaine Aristóteles, Eleonora Gabriel, Fernanda Veloso, Flávia Souza, Frank Wilson, Genilson Leite, Jacqueline Barbosa, Leonardo Amorim, Luan Gustavo, Márcia Cassaro, Mônica Luquett, Paola Pimentel, Renato Barreto, Rian Rodrigues, Rita Alves, Roberto Barboza, Rodrigo Magalhães, Sebastião Lima, Tatiana Reis, Tuanny Carvalho, Victor D’Olive, Viviane Brito e Viviane Martins